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A arte e o tempo


A arte na rua, pode sofre vários ataques, pode ser apagada com facilidade, por isso ela é considerada efêmera. Muitas vezes ela pode ser atacada por inúmeros motivos.

O fato dela ter uma expectativa de vida não definida, que pode variar de minutos a anos, a depender de diversos fatores, ela consegue sobreviver por meio da fotografia. E curioso pensar que no caso desse trabalho eu retiro a fotografia de seu local, a transformo em uma arte e depois ela só será eternizada se convertendo novamente em uma fotografia.

Entretanto, no casso dos lambe-lambes, há um inimigo, um predador natural, o tempo meteorológico. O sol pode desbotar as impressões, o vento e as chuvas podem facilmente descolar os lambe-lambes das paredes.

Não tem como evitar, não tem como reclamar com ele, o tempo não faz por mal, ele nem se importa, chove por que tem que chover. Só me resta esperar passar, observar a limpeza dos muros e reutilizar esse suporte para um novo trabalho. Penso que o tempo me garante uma reciclagem, me devolve o suporte para que seja possível pensar em uma nova arte.


 
 
 

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